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Presidente Bolsonaro e o Empreendedorismo

Presidente Bolsonaro e o Empreendedorismo

Tivemos a posse do 38º presidente eleito do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, no dia 01/01/2019, você sabe quais as propostas do atual presidente direcionadas ao empreendedorismo?

Falarei um pouco sobre elas e vou expor minha opinião como empreendedor.

Lembrando que este conteúdo não tem como objetivo qualquer tipo de posicionamento ou influência política, ele apenas imprime as propostas e minha opinião relacionada a elas.

Primeira Proposta

A primeira proposta que vou comentar é a que visa a criação de um balcão de unificação de abertura e encerramento de empresas.

A intenção é que este processo possa desburocratizar e diminuir o tempo de espera para abertura e encerramento das empresas no nosso país.

Este tipo de procedimento já vem sendo executado em muitos lugares, então ao meu ver não há muita mudança em relação a isso.

É possível sim que haja mais algum tipo de simplificador ou facilitador, mas isso não resolve o problema do empreendedorismo.

Existe uma grande burocracia no que diz respeito a abertura de empresas no nosso país, mas essa burocracia é apenas a ponta de um iceberg envolvendo o empreendedor.

A burocracia que envolve o empreendedor vai muito além da abertura e encerramento de empresas.

Para mudanças significativas é preciso avaliar o setor de modo muito mais abrangente do que somente uma simplificação nos procedimentos de abertura e encerramento.

É preciso pensar na burocracia como um todo, fator que nenhum dos governos anteriores conseguiu de fato modificar no nosso país.

Dificuldades em ser empreendedor
O empreendedor tem uma serie de obrigações burocráticas a seguir

Segunda proposta

A segunda proposta abordada foi sobre a questão tributária e sobre ela pouquíssima informação está disponível, principalmente relacionadas a mudanças.

Ouvimos muito sobre a simplificação tributária, reforma tributária e simplificação dos impostos e foi citado inclusive a possibilidade do imposto único.

Na teoria tudo é muito providencial, mas na prática as coisas não são tão simples assim.

A reforma tributária é um assunto que vem sendo abordado por outros governos há muito tempo e nenhum deles trouxe de fato a simplificação.

Isso porque a simplificação tributária envolve muitos fatores.

Um deles é a falta de interesse do governo em abrir mão de fatias do seu imposto, apostando apenas na possibilidade que este percentual de imposto que ele vai abrir mão seja compensado no momento do faturamento das empresas.

Um maior faturamento geraria mais impostos e isso voltaria para as mãos do governo.

Por mais simples que pareça esta conta para o governo “não fecha”, eles não consideram que diminuindo os impostos ampliarão as possibilidades de mais empreendedores faturando ainda mais.

E por isso não vinculam essas possibilidades de mudança ao longo do tempo.

Outro agravante é que existem vários interesses diferentes que envolvem de forma distinta os municípios e estados que também exercem uma pressão significativa, visando não perder a sua fatia do “bolo”.

Temos que entender que não cabe somente ao presidente da república mudar o aspecto da questão tributária.

É claro que ele tem o poder de veto e aprovação, mas todo o processo não depende apenas dele, é preciso desenvolver um trabalho que se inicia na câmara dos deputados.

E na câmara existem representantes de diversos estados com interesses diferentes.

Em uma reforma onde por exemplo será diminuída a carga de um estado e eventualmente prejudicada a fatia de arrecadação o governo não terá um apoio muito significativo.

Esse tipo de promessa de governo é muito difícil de ser colocada em prática e talvez para que algo aconteça demore mais que o tempo efetivo do governo do atual presidente.

Mesmo precisando muito de mudanças no aspecto tributário não é fácil fazer mudanças deste tipo no Brasil.

Impostos
A simplificação tributaria é uma questão que as mudanças só iram mudar com o tempo

Terceira proposta

A terceira proposta que quero comentar é sobre o apoio ao empreendedorismo.

Fala-se sobre iniciar este tipo de apoio já nas universidades, foi citado que hoje o profissional que está se graduando em uma especialidade não se forma para ser empreendedor.

E isto realmente é um fato, com essa falta de orientação ele obviamente encontra muitas dificuldades para ser empreendedor.

Porém é outra mudança que não é tão simples de realizar, não basta decretar que a partir de determinada data haverá o apoio ao empreendedorismo nas universidades, essa questão vai muito além pois ela é cultural.

Este não é um conceito passível de mudança em apenas um governo, para isto é preciso um trabalho que trará benefícios a longo prazo, em 10 ou 20 anos por exemplo, pois envolve um processo completo de mudança.

Olhando para outros países como os E.U.A que tem uma cultura empreendedora muito forte ou outras regiões, podemos constatar que é um processo que não começou há 1 ou 2 anos, ele iniciou há muitos anos.

É fato que precisamos de mudanças a esse respeito e uma proposta de mudança é muito interessante.

O que eu quero dizer é que é preciso ir muito além do simples “apoio” ao empreendedorismo na universidade ou ensino médio.

O empreendedorismo deve ser apoiado para os novos empreendedores hoje, pois estamos em um país onde milhares de pessoas que não conseguiram se colocar no mercado de trabalho estão se tornando empreendedores.

Estas pessoas migram para assessorias contábil como a Tactus, que fazem a abertura de empresas e recebem novos empreendedores todos os anos.

Estimulo de crescimento
Falta incentivo ao empreendedorismo

Anualmente abrimos dezenas de novos negócios e podemos avaliar que muitas empresas não tem um perfil empreendedor.

Os novos “empreendedores emergenciais” não tem qualificação e nem expertise para realizar coisas simples como operações relacionadas ao aspecto tributário da empresa ou a parte financeira.

Eles partiram para o empreendedorismo por falta de lugar no mercado de trabalho e não por opção inicial.

E isso poderia ser modificado de forma mais urgente, modificar na universidade é uma questão a longo prazo.

É preciso intervir na formação do empreendedor de hoje, nas pessoas que estão investindo nos seus negócios, abrindo seus MEIs e que estão partindo para o empreendedorismo por não ter conseguido lugar no mercado de trabalho.

São necessárias mudanças neste ponto e o governo poderia apoiar muito mais oferecendo acesso a informação com maior facilidade, criando centros de formação e estabelecendo uma cultura empreendedora.

É preciso mostrar para estas pessoas que elas realmente podem se preparar e podem inclusive contar com o apoio de empresas e profissionais como a Tactus por exemplo.

Que tem o interesse em aumentar o empreendedorismo poderíamos apoiar muito mais desde que houvesse por exemplo um local onde pudéssemos ajudar ao empreendedor a ter este tipo de informação.

Foi citada também dentre as propostas a questão das melhorias ao acesso da tecnologia.

O novo governo citou que é preciso ter muito mais acesso à tecnologia no Brasil e que eles vão inclusive trazer a tecnologia para dentro do governo.

Eles querem tornar o governo mais tecnológico, ter muito mais facilidade de uso de tecnologia no que diz respeito de apoio as ações e ter o ganho que a tecnologia pode proporcionar.

Existem países onde a tecnologia está muito mais avançada e isto também foi abordado, pois na prática no Brasil o acesso à tecnologia ainda é muito restrito.

Uma pequena empresa que precisa ter acesso à tecnologia acaba pagando muito caro por isso e consequentemente a tecnologia se torna um empecilho para que ela adote determinadas tecnologias.

Cultura tecnológica

Outro fator também é que ainda não existe uma cultura tecnológica no nosso país.

Algumas empresas como as startups se diferenciam, isso porque elas têm um berço tecnológico, mas ainda é muito diferente de outros lugares do mundo onde se respira de fato a tecnologia.

Este ponto efetivamente poderia mudar e uma ação que talvez na minha opinião não seria tão complicada envolve a criação de mais centros de apoio tecnológico como já existem alguns pelo país.

Seria necessária a criação de mais locais onde as empresas efetivamente pudessem ter acesso ao uso da tecnologia para criação de novos negócios.

Diferentemente de outros segmentos, a tecnologia tem crescido muito no Brasil, mas estas mesmas empresas startups também tem um problema em relação ao empreendedorismo.

Este problema envolve justamente ter informação necessária para tomada de decisões e formação como empreendedor, isso envolve aspectos relacionados à preparação destes profissionais para que se tornem empreendedores de sucesso.

Eu vejo que apoio nesta questão pode ajudar muito o empreendedorismo.

Criar condições para ter mais acesso à tecnologia pode beneficiar a minha empresa, aos novos e velhos empreendedores gerando outra realidade no mercado.

A nova realidade

A nova realidade é: quanto mais tecnologia nós utilizamos menos mão de obra humana é necessária.

Para que isso não gere um desemprego desenfreado o governo precisa criar um ciclo que permita que essas pessoas que perderão o emprego em razão da tecnologia possam encontrar outras opções.

E a melhor opção é preparar pessoas para que sejam mais qualificadas no mercado de trabalho.

Seleção de equipe tecnologica
Ao contratar um novo funcionário é essencial buscar alguém que saiba utilizar as tecnologia.

No momento da contratação de um profissional, que exige conhecimento voltado a tecnologia, há uma dificuldade muito grande.

E este problema se inicia na universidade que não forma o profissional para o nosso mercado de trabalho.

Um profissional que estudou ciências contábeis por exemplo ainda faz o lançamento manual no papel, quando na realidade no mercado nem se fazem mais lançamentos contábeis em razão da própria tecnologia.

Essas mudanças não são simples e envolvem basicamente:
• A universidade;
• A formação dos profissionais que já estão com suas empresas;
• O apoio aos profissionais para que abram empresas;
• O acesso à tecnologia;
• A diminuição dos impostos.

Ou seja, é um ciclo que envolve muitos fatores dependentes.

O que eu posso dizer do novo governo?

Independentemente de qualquer aspecto político, como cidadão e empreendedor eu espero que tenhamos um governo que apoie mais o empreendedorismo.

Nós precisamos disso pois realmente pode ajudar no retorno de crescimento do país.

Eu vejo o empreendedorismo como a melhor opção que temos sob o ponto de vista de crescimento econômico.

Não vai haver emprego de fato para todo mundo e tornando as pessoas culturalmente mais empreendedoras é possível incentivar que abram seus próprios negócios e tenham sucesso.

Consequentemente este crescimento gera impostos que quando são recolhidos aumentando o poder da economia.

Esta é apenas uma análise do ponto de vista empreendedor de tudo o que foi proposto e que pode trazer mudanças para minha empresa, aos meus clientes e para o mercado geral.

Anderson Hernandes

Anderson Hernandes

Fundador e CEO da Tactus Contabilidade Digital, tendo 29 anos de experiência em negócios contábeis. É autor de 11 livros e mais de mil eventos realizados. Possui formação em contabilidade, marketing e gestão de negócios.

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